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Medalha Chico Mendes |

 
- 2 de agosto de 2013

Anistia Internacional

A Anistia Internacional é um movimento mundial de pessoas que lutam pelo reconhecimento internacional dos direitos humanos.

A missão da Anistia Internacional é de conduzir pesquisas e ações que previnam e impeçam as graves violações dos direitos à integridade física e moral, liberdade de consciência e de expressão dos seres humanos.

A Anistia Internacional é independente de qualquer governo, ideologia política, interesse econômico ou religião. Ela não apóia ou se opõe a qualquer governo ou sistema político, nem apóia ou se opõe aos pontos de vista das vítimas cujos direitos ela busca proteger. Ela se preocupa somente com a proteção imparcial dos direitos humanos.

Há mais de quarenta anos atrás, a história de dois estudantes portugueses que foram condenados a sete anos de prisão por fazer um brinde à liberdade horrorizou o advogado inglês Peter Benenson. Ele escreveu ao jornal britânico “The Observer”, clamando por uma campanha internacional que bombardeasse autoridades ao redor do mundo com protestos sobre os “prisioneiros esquecidos”. Em 28 de maio de 1961 o jornal lançou uma campanha que durou um ano, Apelo pela Anistia 1961, conclamando as pessoas de todos os lugares a protestar contra o aprisionamento de homens e mulheres por suas convicções políticas ou religiosas – “prisioneiros de consciência”.

Depois de um mês, mais de mil leitores tinham enviado cartas de apoio, ofertas de ajuda e detalhes sobre muitos outros prisioneiros de consciência. Menos de seis meses depois, aquele breve esforço publicitário se transformou num movimento internacional permanente. Em um ano a nova organização já havia mandado delegações para quatro países para que representassem os prisioneiros e já haviam aceitado resolver 210 casos. Seus membros tinham organizados corpos nacionais em sete países.

Os princípios de imparcialidade e independência foram estabelecidos bem no começo. A ênfase estava na proteção internacional dos direitos humanos dos indivíduos. Conforme a Anistia Internacional cresceu, seu foco se expandiu para também levar em conta não apenas prisioneiros de consciência, mas também outras vítimas de abusos dos direitos humanos – tais como tortura, “desaparecimentos” e a pena de morte. Em 1977 os esforços do movimento foram reconhecidos através do Prêmio Nobel da Paz. Em 1978, a organização foi honrada com o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas.

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