GTNM

 
 
 

Notícias aqui

 
Denúncia - 20 de janeiro de 2016

Ferimentos e Morte em Treinamentos Militares

Mais dois casos recentes de ferimentos e morte durante treinamentos em academias militares.

Segundo reportagem do portal de notícias G1, o tenente da Marinha Guillermo Portugal foi gravemente ferido na região do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), ao realizar o treinamento denominado Curso Especial de Comandos Anfíbios, que prepara oficiais e praças para a execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais. O tenente Guillermo, de 24 anos, chegou desacordado, sujo e com muitos ferimentos no dia 30 de setembro de 2015 em um hospital militar localizado em Manaus, ficando em coma por 43 dias, até o dia 14 de novembro.

O caso mais recente ocorreu no dia 13 de janeiro de 2016, segundo outra reportagem do mesmo portal. Marco Túlio de Oliveira Reis havia passado na seleção para a Marinha Mercante e participava de treinamento de adaptação, quando passou mal e foi levado para um hospital militar. O jovem, de apenas 20 anos e que não possuía nenhum histórico de doenças graves, vomitou sangue e foi internado com febre altíssima no hospital naval Marcílio Dias no dia 12. No dia seguinte o jovem faleceu no mesmo local.

O histórico de mortes e graves ferimentos no decorrer de treinamentos militares é algo alarmante. Infelizmente, estes casos lamentáveis são mais duas consequências de treinamentos baseados em verdadeiras torturas físicas e psicológicas que fazem parte da formação cotidiana de militares brasileiros. O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ se solidariza com as famílias e repudia veementemente este tipo de formação cruel e desumana.

Fontes:

1) http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/11/tenente-da-marinha-ferido-em-treino-na-selva-sai-do-coma-apos-43-dias.html

2) http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/01/jovem-morre-durante-treinamento-da-marinha-mercante-no-rio.html

Acesse também:

Mala Direta
Cadastre-se e receba informação sobre as atividades do GTNM e o movimento de luta pelos direitos humanos.

Redes Sociais
siga o GTNM