JORNAL DO GRUPO TORTURA NUNCA MAIS / RJ - ANO 25 - N° 80 - JULHO 2012 |
CARTAS Repúdio do GTNM/RJ a acusações contra militantes Parabenizo a camarada Cecília Coimbra pela coragem da denúncia e por manter-se coerente com as ideias dos que lutaram contra a ditadura burguesa-civil-militar, inclusive agora na disputa ideológica pela história. O comportamento denunciado de alguns historiadores daquele período tem trazido grandes prejuízos ao avanço dessa luta pela memória e verdade. Durante tempos, meu pai e minha irmã procuraram várias vezes Gorender, que sempre se recusou a ouvi-los. E, agora o Núcleo de Preservação de Memória e História vem insistindo em manter essa informação, incluindo-o em uma lista de colaboradores dos órgãos repressivos. Procurei o debate lúcido e sincero, e parte está publicada no Mural de recados do site www.documentosrevelados.com.br do jornalista Aluízio Palmar, que foi muito correto publicando ambos os lados da polêmica. Considero fundamental a elucidação destes casos para que realmente cheguemos à verdade dos fatos, pois quem quer ocultar algo ou deturpá-lo ainda hoje, tenho certeza, não são os que lutaram contra a ditadura burguesa-civil-militar, mas sim seus mantenedores. Por isso, considero de imenso valor a atitude da diretoria do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ ao repelir esses métodos da repressão ainda hoje utilizados. Repudiá-los é parte de nossa vitória na luta pela vida, pela paz! Saudações, camaradas!!! Thaelman Machado de Almeida
Prevenção à tortura no Espírito Santo Prezados(as) Senhores(as) Na qualidade de Chefe de Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo – Brasil, e considerando o importante trabalho desenvolvido pelo "Tortura Nunca Mais/RJ" no enfrentamento à tortura, gostaria de comunicar-lhes a ação que estamos desenvolvendo no âmbito do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Diante do quadro, o Presidente do Tribunal de Justiça instituiu a COMISSÃO DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO À TORTURA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO. A comissão é formada por juízes, promotores, defensores públicos, advogados e organizações de direitos humanos. Desde a criação, em Janeiro de 2012, já recebemos quase 100 denúncias de tortura e o trabalho tem sido algo relevante no que tange ao papel do judiciário. Gostaríamos muito de compartilhar nossas experiências em relação aos Direitos Humanos com vocês, razão pela qual escrevo. Maiores informações sobre o nosso trabalho podem ser obtidas no site www.tjes.jus.br. Atenciosamente, Bruno Toledo
Boa tarde
Reunião para eleição de Diretoria do GTNM Provavelmente impossibilitado de comparecer (por compromissos profissionais fora do Rio), só espero que o GTNM/RJ não perca seu amplo e transparente horizonte, e não ceda nunca às "facilidades" e migalhas oferecidas aos pusilânimes, em troca de nosso Silêncio. Não sou muito dado a ser representado, mas declaro sentir-me muito bem representado política e socialmente pelo GTNM/RJ, no que tange à sua proposta de atuação em busca do resgate de nossa história. Bons trabalhos no dia 16 / 04. Raymundo Araujo Filho P.S. – Sugiro a leitura do artigo ofensivo e falsamente conciliador, escrito pelo engenheiro e diretor do Clube de Engenharia Paulo Metri a exigir dos parentes e amigos das vítimas da ditadura que esqueçam seus mortos, seus sentimentos e a nossa história. Não ficou sem resposta o cramunhão, o qual também consta no link Comissão da Verdade Sem Ódio (clique)
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Sou um dos muitos cidadãos brasileiros que ficam indignados com a hipocrisia e cinismo de alguns militares da reserva que dizem que é preciso provar que houve tortura a prisioneiro politico.