CULTURA

LITERATURA

Líbia: Barrados na fronteira

 

Autor: jornalista Mário Augusto Jakobskind
Editora: BOOKLINK com o apoio da ABI

Além de analisar os acontecimentos naquele país do Norte da África, o autor mostra como os meios de comunicação manipularam fatos com a edição de imagens e textos que tiveram o objetivo de convencer a opinião pública sobre a “missão humanitária” exercida pelos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fator determinante para a definição de um dos lados da disputa entre adeptos e opositores do regime líbio, capitaneado por Muammar Kadhafi.

O presidente da ABI, Maurício Azêdo, no texto de apresentação, assim se refere sobre o lançamento: “Com extremado senso de oportunidade jornalística, já demonstrado em outros trabalhos publicados pela mesma editora, Mário Augusto Jakobskind nos oferece neste seu mais novo livro não apenas o relato episódico de relevante acontecimento histórico, mas um amplo e circunstanciado painel da tragédia que se abateu sobre a Líbia e seu povo após a união de poderosas forças do Ocidente – Estados Unidos, Grã-Bretanha e França – para a derrubada de um dirigente nacional, Muammar Kadhafi, que durante mais de quatro décadas foi protagonista de destacados momentos da vida internacional.”

O autor, experiente repórter, com passagens por diversas redações, também fez parte da delegação brasileira à Líbia, que ficou barrada na fronteira da Tunísia e Líbia. Atualmente é conselheiro da ABI e o representante da entidade junto à EBC (Empresa Brasileira de Comunicação). Dois dos seus livros também foram publicados com o selo da BOOKLINK: Parla! e Cuba: Apesar do bloqueio

 

Marinheiro Só

O autor, Cláudio Guerra, 60, nasceu em Paraguaçu Paulista e mora desde 1981 no Rio Grande do Norte. Graduado em História pela UNESP-Assis, foi dirigente do núcleo sindical dos bancários e do Partido Comunista Brasileiro em Macau. Autor de dezenas de obras - romances e contos - que retratam épocas difíceis que vivenciamos em nosso País, como o período do Estado Novo, a ditadura civil-militar de 1964, a luta dos marginalizados, dentre outros.

Neste livro "Marinheiro Só", Cláudio Guerra reproduz a história de José Manoel, dirigente da Associação dos Marinheiros e da Vanguarda Popular Revolucinária (VPR), sua saga para sobreviver e continuar a luta de resistência ao lado de sua companheira Geni e, desta também, a sua luta para localizar o companheiro assassinado pela traição do Cabo Anselmo.

Relata, ainda, a Chacina da Chácara São Bento, no Recife:
"Em 08 de janeiro fez 37 anos que Soledad Barret Viedma foi assassinada. Ela era militante da VPR – Vanguarda Popular Revolucionária e estava grávida de 7 meses. O pai da criança assassinada ainda em seu ventre era Cabo Anselmo: o próprio delator de seu esconderijo em uma chácara no loteamento de São Bento, no município de Paulista, em Pernambuco. Junto com outros companheiros de guerrilha, Eudaldo Gomes da Silva, Pauline Reichstul, Evaldo Luís Ferreira de Souza, Jarbas Pereira Marques e José Manoel da Silva foram torturados e mortos pelo assassino profissional a serviço da ditadura, delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Dops Paulista, amigo de Erasmo Dias, que faleceu recentemente sem responder a um processo sequer. O episódio ficou conhecido como “massacre da chácara São Bento”.

Num momento em que palpitam a busca pela Memória e Verdade, é um livro imprescindível para conhecermos a nossa história.

Solicite o livro pelo email obaudemacaed@obaudemacau.com
Carlos Gregório B. Guerra (O baú de Macau – Editora e Artes)
Rua Presidente Cunha Barreto, 1417 (anexo) Barro Vermelho
59030-540 – Natal – RN – (84) 2010-2188

 

 

Verdes Anos

 

Autora: Margarida H. Nogueira
Editora: Editora do Autor
2011

Margarida Helena Nogueira de Paula nos oferece um novo romance: Verdes Anos. São histórias, caminhos de um grupo de idosos, afinal reunidos em uma instituição para pessoas que não têm (ou não teriam mais) forças para se cuidarem sozinhas, nem famílias para enfrentarem essa parada com elas. Atenção: de forma alguma se trata de um livro de lamentos, nem de reivindicações. É um livro sobre o amor à vida, sobre o amor, sobre sonhos. Após Grades de Dentro, com Verdes Anos, Margarida volta a nos mostrar a vida, a voz, o coração de personagens cada vez mais numerosos em nossa terrível sociedade; cada vez mais numerosos e cada vez mais socialmente perseguidos ou, simplesmente, excluídos. E, mais uma vez, para nos falar disso, Margarida nos oferece uma leitura que é, antes de tudo, muito bonita: tem a beleza daqueles que ousam lutar pelas suas vidas, seus sonhos, seus direitos de seres humanos.