CARTAS

 

Beatriz Bandeira, poetisa e ativista política, faz aniversário: 102 anos

Caros amigos de Beatriz


Hoje, ela completa 102 anos. Como sabem, nasceu no dia 08 de novembro de 1909. Em dezembro, daquele ano, comemoramos a data centenária. Delicada e sincera homenagem, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio. Quieta e serena, sua presença, ainda, vela pelo aperfeiçoamento de nossa democracia, se assim podemos interpretar.

Por liberdades democráticas lutou, esteve presa, escreveu poesias, ajudou os amigos militantes, alegrou-se com os jovens, foi professora entusiasta no Conservatório de Teatro, e como outros brasileiros, sofreu e arriscou a vida nos períodos em que nossa história suprimiu os direitos da pessoa, os direitos humanos que  toda nação democrática tem o dever de assegurar.

Uma mulher decidida, dedicada, obstinada. Uma brasileira como a maioria das mulheres: Corajosa, teimosa, de energia inquebrantável... Como poucas, longeva!
Salve essa mulher que entrou nas vidas, de muitos de nós, para ficar.
Eu e ela atravessamos, literalmente, o século: Juntas!
Salve Dona Vivi aos 102 anos, completando-se, hoje!

Última presa política, encarcerada no período Vargas, em 1936. Companheira de cela de Dra. Nise da Silveira, Maria Werneck, e outras destacadas figuras femininas, de nossa história contemporânea. Cassada no golpe de 1964, foi impedida de dar aulas no Conservatório Nacional de Teatro.

Bela e destemida mulher, musa de pintores e escritores brasileiros, como Carlos Scliar e Graciliano Ramos, companheira de Raul, mãe de três filhos. Avó de oito netos, deles... dois sou responsável por trazer ao mundo. É bisa de cinco crianças lindas. Quatro, são nossa descendência, "ajudamos" a trazer, para construir – com esperança – esse novo milênio.
Salve Beatriz!

Amiga de todos os amigos, professora e mestra inesquecível.

A todos um carinhoso abraço

Maysa P. Machado
Via e-mail
23/11/2011

Apoio ao GTNM/RJ

Boa tarde,

Jornalista há 40 anos (56 de idade), cada vez mais admiro o trabalho do GTNM/RJ. Por isso, ofereço meus préstimos como voluntário para escrever no site ou colaborar com o Grupo em qualquer atividade dentro de minha área. Muito obrigado, liberdade sempre.

Luiz Antonio Mello
Via e-mail
4 /11/ 2011

Investigaciòn

Hola,

Soy estudiante de la carrera de historia en la UNAM, estoy realizando una investigación sobre derechos humanos en Brasil. Mi tema de tesis es sobre ¿cómo resolvió el gobierno de Henrique Cardoso (1995-2003) la exigencia social de dar solución a la problemática de la violación a los derechos humanos durante la dictadura militar (1964-1985) según el boletín Grupo Tortura Nunca Mais y el periódico Folha do São Paulo?

Por lo que me gustaría conocer más sobre su organización y su boletín, cada cuando sale y si tienen más información escaneada del periodo en cuestión (1995-2003) que complemente los boletines que tienen en su página.

Por su atención gracias


Pilar Córdova Muciño
Via e-mail
28 /10/ 2011

Por gentileza uma informação

“No cabía en mi... tanta injusticia… tanto dolor, el dolor para mí en los años oscuros de la
prisión fue un grito de libertad… mi alegría fue el silencio de salir volando, cruce las montañas
en busca de los que amaba, pero pocas veces los encontré… GRITE MAS FUERTE POR JUSTICIA…
Y ELLA LLEGO 20 AÑOS DESPUÉS!


(De Eliana del Carmen Solis Rosas de Gómez, prisionera política, Chile de 1973)

Meu abraço e saudações a cada um de vocês, sou Luis Roberto Gómez Solis, chileno morando há 15 anos no Brasil, sempre tenho trabalhado na área social. Sou filho de uma mulher valente e corajosa, que conheceu a prisão e tortura no tempo que a ignorância e a estupidez instalaram-se no Chile desde o ano de 1973. Tenho trabalhado em alguns países de America Latina e África em defesa sempre dos Direitos Humanos.

Ao saber que se formou uma Comissão, um grupo para “investigar” os infinitos tipos de tortura que se cometeram durante a ditadura militar no Brasil, tenho me interessado em poder participar e ver de que forma poderia ser útil minha experiência, gostaria muito poder familiarizar-me mais com este grupo. Lamentavelmente não encontro nenhuma direção de e-mail e contato para poder expressar meu desejo. Tenho enviado algumas correspondências à Sra. Ministra dos Direitos Humanos, Dra. Maria do Rosário Nunes, mas como sempre acontece tudo se perde nas maranhas burocráticas do gabinete.

Por gentileza se sabem de algum correio eletrônico deste grupo, gostaria muito de poder compartilhar minha experiência de vida e da minha família.

Sempre torcendo por vosso trabalho e compromisso que seja um símbolo de unidade e fraternidade.

Saudações


Luis R. Gómez Solis
Via email
23/9/2011

 

Permissão para divulgar o trabalho

Antes de tudo gostaria de me apresentar, meu nome é Razura, sou integrante do coletivo artístico PROJJETO ZUMBIDO e gostaria de parabenizar por todo trabalho que vocês, do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ vêm efetuando nestes 25 anos de resgate histórico e memorial. Mais que isso, na busca por respostas, apoio jurídico e psicológico dos familiares e punição dos culpados, em nome das vítimas de nosso passado atroz.

Dada a seridade e compromisso nesta missão mediante tantas adversidades que bem conhecemos, nos colocamos à disposição para toda e qualquer atividade que possa corroborar com as atividades do grupo ... Eu particularmente, acompanho daqui de SP todo esforço da Dr. Cecilia Maria Bouças Coimbra, e venho em nome do PROJETO ZUMBIDO, através deste e-mail, pedir a permissão de vincular o link do site do GTNM em nosso site www.projjetozumbido.com.br e agradecer a todos pela atenção dispensada ao ler este comunicado.

Forte abraço a todos(as)

Razura - PROJJETO ZUMBIDO
Via e-mail
23 de outubro de 2011
www.projjetozumbido.com.br